sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Lucien Fontanarosa

            O artista que mostro hoje, nasceu em 19 de Dezembro de 1912, Lucien Joseph Fontanarosa, na Italia, tendo sido criado em Paris.


           Menino ainda gostava de desenhar passeando pelas ruas de Paris ao longo das margens do Rio Sena e nos suburbios.


          Ali fortaleceu seu gosto pela arte, em seu caderno de esboços, há algo de instintivo, autodidata, nascia a sua obra.


          Passou a fazer aulas de desenho numa escola de bairro e depois estudou na Academia Julien.


          Seu primeiro prêmio em litografia em 1931 lhe rendeu uma viagem á Tunisia e logo depois passou a frequentar a Ecóle National des Beaux Arte e aulas no Museu do Louvre.


            São muitas suas exposições: Societé Nationale des Beaux Arts, Concours em Roma, entre outras na Europa.


            Viajou para Espanha aonde emocionou-se com o povo e pinta obras maravilhosas durante sua estadia.


            Conhece o Marrocos e sua pintura sofre influências, passando a mostrar a luminosidade do país e as cenas da vida cotidiana.


            Durante a Primeira Guerra é recrutado para a infantaria, o que não impede de continuar sua pintura e suas exposições.
            Suas pinturas estão em vários edificios e museus da França, Polonia, Bulgária, Italia, aonde mostra uma série de composições em torno do tema música.


            Hoje a Fundação Lucien Fontanarosa fundada por sua esposa em 1985, mostra ao mundo a obra de um artista talentoso e com muita qualidade em arte.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Yoruba Povo e Arte

          O povo Yoruba ocupa a parte Sudoeste da Nigéria, corresponde a 20 % da população do país, para ali migraram no período medieval, vamos conhecer um pouco desta maravilhosa cultura.


          Este povo tem muitas histórias sobre sua origem, conta-se que Oduduwa, pai de Yoruba foi enviado por Deus do céu para criar a Terra e a raça humana.


          Acreditam ser um povo que habita o mundo desde a sua criação, falam a lingua yorubá e são de religião cristã.


          Aqui no Brasil há muitos dêles, são conhecidos na Bahia como nagôs, africanos que vieram desde a colonização, com todas as suas tradições.


 
          Para dar o nome ao filho que nasce há uma celebração que envolve a comunidade toda, participam dando as boas vindas ao recem nascido, é distribuída pimenta a todos e o bebê recebe água e mel para ser purificado e abençoado.


            Hoje, o rei Ilê Ifê, seria como um Papa negro, é o homem que representa toda a cultura negra iniciada por Oduduwa.


           A morte também é um momento importante na vida dos yorubas, creem na reencarnação, porisso não são enterrados, assim depois da morte serão reintegrados á natureza.


           Sua cultura, fé, religiosidade e misticismo fazem deles um povo unido por tradições, danças, cantos e musicas.


          Artesãos por natureza, criam lindas peças em madeira, metais, bronze, cimento e argila.


            O trabalho em contas e miçangas é maravilhoso e rico, assim como os teares produzem peças coloridas, xales, bolsas e outros acessórios.


            Há vários livros sobre os Yoruba, uma cultura milenar, cuja história encanta e mostra a arte e a alma de um povo negro muito interessante e rica em beleza!


           Sou apaixonada pela arte africana, seu artesanato, seus bordados, seus tecidos, seu legado ao mundo. Olhem que original esta bolsa feita com a escultura e a palha artesanal!

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Villa D'Este

            Um dos lugares bonitos que conheci foi Villa D'Este, um belíssimo Palacio em Tivoli, próximo a Roma, famoso por seus jardins e chafarizes.


           Uma obra prima de arquitetura, hoje Patrimônio Mundial da Humanidade.


            O Palacio foi encomendado pelo Cardeal Ippolito D'Este, filho de Lucrecia Borgia,  tem rica decoração e um fabuloso jardim.


          Terraços em estilo Renascença, cascatas, tanques de água, canais e lagos, jatos de água, fontes, tudo fascina em Villa D'Este!


          O Cardeal criou um elaborado jardim aonde se minturam elementos arquitetônicos e um belo desenho paisagístico.


          No século 18 a Villa e seus jardins passaram a pertencer á Casa de Hamsburgo, Austria, e ficaram em desuso.


          Ápós a Primeira Guerra Mundial a Villa tornou-se propriedade do Estado italiano que a recuperou, e em 1920 depois de restaurado foi aberto á visitação publica.


          Na Avenida das 100 Fontes, há estátuas de cabeças de animais, há lírios e um pequeno barco, de bacias jorra água de maneira magnifica!


         Aqui se reune arte, uma paisagem maravilhosa e história da Italia, simplesmente deslumbrante!


          Se você for á Roma não deixe de visitar e conhecer um belíssimo Palacio em meio a uma imensa riqueza verde!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Meu Primeiro Livro

            Minha ligação com as flores vem da minha infância, meu pai, fascinado por jardins, sempre me levava para passear nos parques para me mostrar bem de perto toda a beleza da vida!
           Aqui estou colhendo as primeiras flores...


            Era divino! Estar de mãos dadas com meu pai e olhar pelos olhos dêle, aprender sobre flores, árvores, como as jabuticabeiras, suas favoritas, aprender e amar a natureza.


            E o tempo passou...e eu sempre ligada aos panos, aos papéis, ás flores e ao verde, e a cada dia lendo e aprendendo um pouco mais.
           Fiz várias exposições de arranjos e êste, de 2009, é um que gosto muito, o vaso corpo de mulher é lindo!


            Segundo o dito popular para se ter a vida completa é preciso plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro de forma a se perpetuar neste mundo.
           Árvores plantei muitas... e filhos tenho três...


            Esta semana completo minha terceira ação: publico meu livro, aonde juntei tudo o que gosto, flores, pétalas, folhas e panos, é a minha arte!



            Juntei meus conhecimentos de jardinagem com meus sonhos e confeccionei meus minivestidos bôtânicos.



            Participei da Mostra de Primavera no Shopping Iguatemi aonde expus os minivestidos e hoje êles estão em fotos magníficas neste livro.


           Criei com cada flor uma idéia, com pedaços de pano formatei os vestidos e com o coração dei brilho a cada um deles.


           Aqui fica meu legado de beleza e inspiração!
           Se você quiser adquirir o livro entre em contato no e-mail dorasantoro@uol.com.br, providenciarei para enviá-lo.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Castanha do Pará

         A castanha do Pará é o fruto da castanheira, também conhecida por castanha do Brasil, é uma árvore de grande porte, nativa da região Norte brasileira e na Bolivia.


            Seu maior exportador é a Bolivia, aonde é chamada almendras, aqui no Brasil um dos maiores produtores é o estado do Acre.


            É um fruto com alto teor calórico e protéico, contem selênio que combatem os radicais livres e é recomendado para prevenção de cancer.


          Há muitas castanheiras espalhadas pela floresta Amazonica, ás margens do rio Amazonas e Tocantins.


          Consumida ao natural, também pode ser torrada ou feita farinha, usada na culinária para acompanhar doces e sorvetes, fica muito gostosa!


           A castanheira é uma árvore que pode chegar a ter entre 30 e 50 mts de altura, é uma das mais altas árvores da Amazonia e acreditem... pode viver 500 anos.


            Suas flores são pequenas e esverdeadas, produzem frutos em matas virgens, de forma nativa.


          Seu fruto é um grande casulo de 10 a 15 cm de diâmetro e pesa 2 kilos, possui a casca dura, quando aberta estão de 8 a 24 sementes: as castanhas do Pará dispostas como gomos de laranja.


          A gostosa castanha do Pará é antioxidante e seu óleo um ótimo umidificador de pele!
          Basta comer uma castanha por dia! Vai fazer a diferença!